Na manhã desta sexta-feira, 4, o Conselho de Administração da SAF do Fortaleza concedeu entrevista coletiva na sede do clube. O evento foi utilizado para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da SAF e para tratar das saídas de Alex Santiago e Bruno Costa.
Entre os assuntos perguntados, estava o entrave jurídico que envolveu Fortaleza, Juan Martin Lucero e Colo-Colo. Em 2023, após a vinda do atacante para o tricolor, a equipe chilena acionou o clube cearense na Fifa alegando que o Tricolor do Pici teria induzido o atacante argentino a rescindir para acertar com o Leão.
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Sobre o assunto, Bruno Acioli, conselheiro da SAF, afirmou que foi feito um acordo com o Colo-Colo e que o valor de R$ 10 milhões está sendo pago de forma parcelada.
“Foi feito um acordo com o Colo-Colo para mitigar a medida judicial. Dentro desse acordo houve despesas com os profissionais envolvidos no processo e com o acordo entre as partes, o Fortaleza foi absolvido na corte arbitral. O Clube ainda está pagando, foi acertado um valor que, somando todos os custos, são R$ 10 milhões, que estão sendo pagos de forma parcelada”.
Bruno Cals, também membro do conselho, explicou como a decisão de optar pelo acordo foi tomada e como o conselho trabalha em relação à aquisição de jogadores.
“Esse assunto (Caso Lucero) chegou até o conselho da SAF porque a discussão não era a contratação de um jogador, e sim o risco de uma penalidade da entidade máxima do futebol (Fifa). A gente discutiu a possibilidade de fazer um acordo com o Colo-Colo porque os nossos advogados acreditavam que o nosso direito era bom, mas a esfera jurídica é sempre incerta”, afirmou.
“Quando surgiu a possibilidade de negociação, colocamos todos os prós e contras para ter um dispendido financeiro sobre essa contratação. Achamos melhor realizara negociação, ficar com nosso camisa nove, virar a chave e ‘tocar o barco'”, concluiu.
Mais de 70 interessados na SAF:
Bruno Acioli afirmou que em conversas promovidas por uma empresa intermédiaria, o Fortaleza chegou a ter mais de 70 interessados na compra de sua SAF, mas que o número está sendo reduzido em um processo realizado pela empresa contratada.
“Nós contratamos a XP investimentos e eles fizeram uma rodada de conversas com possíveis investidores, mais de 70 investidores. O número já foi reduzido porque alguns deles não apresentaram interesse. Estamos prestes a receber um documento chamado termo de intenção”.
“Existe sim a possibilidade, ainda não existe proposta, mas existem, sim, interessados. Quando os interessados firmarem a intenção de aquisição, esles precisarão vir ao clube, validar os dados, para que aconteça a proposta de venda”, conclui.
O executivo ressaltou que a intenção do clube é vender uma parte minoritária, mesmo sabendo que seria uma novidade no futebol brasileiro.
“É um desafio fazer a venda minoritária de um clube no Brasil, é algo que nunca aconteceu. No Fortaleza, nunca abrimos mão de nenhum desafio e não é por isso que a gente não vai procurar o que a gente entende, o que é o melhor para o clube”, afirma Acioli.
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