O Carnaval de São Paulo de 2025 foi marcado por emoções intensas e surpresas inesperadas. A apuração dos desfiles das escolas de samba trouxe à tona os resultados que definiram o destino das agremiações no Sambódromo do Anhembi. A grande campeã deste ano foi a Rosas de Ouro, que conquistou seu oitavo título após um jejum de 15 anos. Com um enredo que celebrou a história dos jogos e sua influência na humanidade, a escola somou 269,8 pontos, empatando com a Tatuapé, mas vencendo no critério de desempate.

A Gaviões da Fiel, escola de samba ligada à torcida organizada do Corinthians, ficou em terceiro lugar, com 269,7 pontos, apenas um décimo atrás da campeã. A escola apresentou o enredo “Irin Ajó Emi Ojisé”, que retratou máscaras africanas e foi um dos destaques da noite. Apesar de perder dois décimos no quesito samba-enredo, a Gaviões mostrou força e garantiu uma posição de destaque no pódio.
Por outro lado, a Mancha Verde, escola de samba associada à torcida organizada do Palmeiras, enfrentou um duro golpe ao ser rebaixada para o Grupo de Acesso I. Com o enredo “Bahia, da Fé ao Profano”, a escola buscou demonstrar a mistura das festas religiosas e profanas na Bahia, mas acabou perdendo pontos cruciais nos quesitos Enredo, Mestre-Sala e Porta-Bandeira e Evolução. A Mancha Verde terminou em 14º e último lugar, com 268,9 pontos, marcando seu terceiro rebaixamento na história do Carnaval paulistano.
A Dragões da Real, escola vinculada à torcida do São Paulo, também teve um bom desempenho, ficando em sexto lugar com 269,6 pontos. A escola apresentou o enredo “A vida é um sonho pintado em aquarela!”, inspirado na música “Aquarela” de Toquinho. Apesar de perder pontos no quesito alegoria, a Dragões da Real garantiu uma posição confortável na elite do Carnaval de São Paulo.
A Rosas de Ouro, que desfilou na primeira noite, encantou o público com suas alegorias e fantasias deslumbrantes. O enredo “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada” trouxe para a avenida a história dos jogos e como eles influenciaram a humanidade ao longo dos anos. A escola azul e rosa foi a sexta a entrar na avenida e conquistou o título após uma apuração emocionante, que se decidiu apenas na última nota do quesito evolução.
A Tatuapé, que também somou 269,8 pontos, ficou em segundo lugar após perder no critério de desempate. A escola apresentou um desfile impecável, mas não conseguiu superar a Rosas de Ouro na pontuação final. A Águia de Ouro, que liderava até o último quesito, perdeu cinco décimos em evolução e terminou em sétimo lugar.
O Carnaval de São Paulo de 2025 foi um espetáculo de cores, música e emoção, com as escolas de samba mostrando todo o seu talento e criatividade na passarela do Anhembi. A competição acirrada e os resultados surpreendentes garantiram um carnaval inesquecível para os foliões e amantes do samba.
Mancha Verde: Entenda o rebaixamento e o futuro da escola de samba no Carnaval de São Paulo
A Mancha Verde, escola de samba associada à torcida organizada do Palmeiras, enfrentou um duro golpe no Carnaval de São Paulo de 2025 ao ser rebaixada para o Grupo de Acesso I. O rebaixamento foi resultado de uma série de fatores que culminaram na perda de pontos essenciais durante a apuração dos desfiles. Vamos entender mais detalhadamente o que levou a esse resultado e o que o futuro reserva para a agremiação.
Motivos do rebaixamento
A Mancha Verde apresentou o enredo “Bahia, da Fé ao Profano”, buscando demonstrar a mistura das festas religiosas e profanas na Bahia. Apesar do esforço e do comprometimento dos integrantes, a escola perdeu pontos cruciais em vários quesitos, o que resultou na última colocação com 268,9 pontos. Os principais fatores que contribuíram para o rebaixamento foram:
- Quesito Enredo: A escola enfrentou dificuldades na clareza e coesão do enredo, o que impactou negativamente a avaliação dos jurados. Embora a ideia central fosse promissora, a execução deixou a desejar em alguns aspectos, prejudicando a pontuação final.
- Mestre-Sala e Porta-Bandeira: A apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, que é um dos quesitos mais tradicionais e importantes do desfile, teve problemas técnicos e de sincronização. Isso resultou na perda de pontos significativos.
- Evolução: A Mancha Verde enfrentou desafios na evolução do desfile, com alguns componentes apresentando dificuldades em manter a harmonia e a fluidez durante a passagem pela avenida. Esse fator também foi determinante para a queda na pontuação.
- Alegorias e Adereços: Embora as alegorias fossem visualmente impactantes, alguns problemas técnicos e de acabamento comprometeram a avaliação dos jurados.
Desfile no próximo ano
Com o rebaixamento para o Grupo de Acesso I, a Mancha Verde terá a oportunidade de se reerguer e buscar o retorno ao Grupo Especial no próximo ano. A escola contará com um novo desfile, no qual apresentará um novo enredo, com a esperança de conquistar novamente a confiança dos jurados e o apoio da comunidade.
A agremiação já começou a planejar o desfile de 2026, buscando corrigir os erros do passado e apresentar um espetáculo ainda mais grandioso e emocionante. A dedicação e a paixão dos integrantes da Mancha Verde serão essenciais para esse processo de recuperação.
O espírito de superação da Mancha Verde
Apesar do rebaixamento, a Mancha Verde possui uma história de superação e conquistas no Carnaval de São Paulo. Fundada em 1995, a escola rapidamente se destacou e conquistou seu primeiro título no Grupo Especial em 2019. A trajetória da agremiação é marcada por momentos de glória e desafios, e o espírito de união e determinação sempre prevaleceu.
O próximo ano será uma nova oportunidade para a Mancha Verde mostrar sua força e criatividade, buscando novamente o reconhecimento e o sucesso na passarela do Anhembi. A comunidade e os fãs da escola continuarão a apoiar e incentivar os integrantes, com a certeza de que a Mancha Verde voltará ainda mais forte.