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o que dizem colunistas do Estadão sobre Bolsonaro em Copacabana


Ato de Bolsonaro reuniu público menor do que o esperado e teve pedidos do ex-presidente para não ser abandonado, ainda que esteja inelegível para 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu 18,3 mil pessoas em Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato no qual defendeu a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro e afirmou que, mesmo “preso ou morto”, continuará sendo um “problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fabiano Lana: Funeral político de Bolsonaro ocorrido em Copacabana inclui chamá-lo de candidato

O colunista Fabiano Lana disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro é um cadáver político por decisão da justiça eleitoral e que o evento deste domingo foi uma espécie de sepultamento em que o futuro morto teve o direito da fala quase final. Para Lana, a manifestação deste domingo, oficialmente, foi em prol da anistia dos condenados do 8/1. “Mas, na prática, o evento de hoje não mudará em nada o verdadeiro objetivo: mudar o destino do ex-capitão, que já está traçado.”

Lana ainda apontou a busca pelo espólio de Bolsonaro, cujos votos estarão em disputa em 2026. “Por isso, seria impossível para quem está de olho no espólio de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não comparecer ao evento de hoje em Copacabana”.

“O ex-presidente, por sua vez, sabe que o antipetismo pode apoiar qualquer um que apoie tirar o Lula do poder e teme ser abandonado pelos seus. Precisa desse tipo de manifestação como a de hoje para se manter vivo”, disse Lana.

Francisco Leali: Ato no Rio prega anistia, mas é usado para tentar resgatar Bolsonaro do título de inelegível

Para Francisco Leali, a praia de Copacabana, a praia mais notória do País, não encheu como os bolsonaristas queriam. Mas o recado está dado. “O projeto da anistia aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal por participação nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro torna-se a linha de frente, o primeiro passo, para manter de pé a chama pró-Jair Bolsonaro.”

“Ao final, a foto de Copacabana calibrada no enquadramento para preencher todos os espaços com camisetas amarelas poderá ser espalhada pelas redes mundo afora”, menciona Leali, e destaca que, junto dessa foto, “vão algumas mensagens aos Estados Unidos”.

“O presidente dos EUA, Donald Trump, estava ali lembrado num cartaz afixado no carro de som pregando luta em inglês: “Fight, fight, fight”. Ao norte-americano, foi atribuído o posto de última esperança externa dos bolsonaristas”, acrescentou.



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