
O Fortaleza recebeu o Racing na Arena Castelão na abertura da Copa Libertadores de 2025.
No futebol, há derrotas e derrotas. A do Fortaleza para o Racing-ARG por 3 a 0, na primeira rodada da Libertadores, poderia ser considerada mais aceitável, já que a equipe argentina é forte, tem conquistado títulos internacionais recentemente e apresentou um futebol de alto nível no Castelão. No entanto, o que realmente chama atenção é a forma como essa derrota foi construída, marcada por uma enorme desorganização tática, bem mais impactante do que as falhas individuais
A fragilidade coletiva do Fortaleza, que não conseguiu fazer jogo aproximado entre os setores, muito menos se posicionar de forma compacta para se defender bem e preencher o meio-campo, permitiu que o Racing, mesmo jogando fora de casa, atuasse com tanta tranquilidade, eficiência e competência que finalizou 24 vezes ao gol de João Ricardo. Esse número impressionante exigiu que o goleiro tricolor realizasse uma série de defesas, evitando que o placar fosse ainda mais elástico.
É extremamente incomum para o Fortaleza, jogando em casa, sofrer de maneira tão avassaladora como ocorreu na última terça-feira. Das 24 finalizações do Racing, sete ocorreram no primeiro tempo e 17 no segundo, evidenciando o quanto os 45 minutos finais foram ainda mais problemáticos. Dentre os arremates realizados pelo time argentino, 13 foram em direção ao gol.

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