— Nós, como pessoas públicas, muitas vezes somos deixados de lado na questão humana. Porque ganha bem, tem que estar ali, tem que fazer, e eu acho que devemos sempre, sim, cumprir (a obrigação). Como eu fiz nesses acontecimentos. Estive lá, trabalhei, fui o primeiro a chegar, o último a ir embora, mas com o coração doendo, com a cabeça mais cheia, mais difícil, mas executando o que tinha que executar. Mas são todas as pessoas. Não fui eu que fiz isso, eu que fui super-herói. Todo mundo passa por dificuldades, mas é importante dizer que nós somos, sim, seres humanos, sentimos dores, temos nossos problemas familiares que são os que nos doem mais. São as pessoas que amamos e queremos bem.